Transtorno afetivo bipolar: A família pode ajudar
A família precisa saber que a principal causa do transtorno afetivo bipolar é a herdabilidade , ou seja, a vulnerabilidade genética, responsável por até oitenta e cinco por cento da causa da doença. A família também precisa ter consciência que o familiar portador de transtorno afetivo bipolar passa por episódios de crise. Quando está em depressão profunda não consegue ter a iniciativa de buscar o tratamento.
Por outro lado quando na mania, perde a percepção da realidade ao seu redor ou seja, seu senso crítico. Isto altera seu comportamento negativamente, colocando em risco a si me
smo ou a terceiros. Portanto muitas vezes cabe a família a decisão de internar seu ente querido mesmo sem o consentimento deste. Esta é a melhor maneira de proteger a pessoa nos momentos de crise, nos extremos da doença, tanto na depressão quanto na mania.
A família auxiliando a pessoa com transtorno afetivo bipolar
Nos períodos intermediários a família pode ajudar observando se a pessoa está tomando sua medicação de acordo com a orientação médica. Também deve observar alterações no comportamento e acompanhar as consultas periódicas.
São as pessoas próximas que levam para o médico a visão objetiva do comportamento. É importante salientar que estas alterações comportamentais não são defeitos de caráter, mas sim sintomas do transtorno afetivo bipolar. Portanto a família bem informada e orientada, com tolerância e paciência irá ajudar e muito, na eficácia do tratamento e na melhoria da qualidade de vida de seu ente querido.
E como é feito o tratamento?
Sabendo-se que o transtorno afetivo bipolar é uma doença biologicamente determinada, de grande vulnerabilidade genética, portanto é passível de tratamento biológico, portanto, medicamentoso. Em primeira linha, com medicamentos moderadores do humor e alguns antipsicóticos de nova geração. Em casos agudos é recomendado pelo médico a internação em clinica especializada em transtorno afetivo bipolar.
O transtorno afetivo bipolar tem cura?
Apesar de não ter cura a doença tem controle. O tratamento vale muito a pena, pois é nítida a melhora de qualidade de vida da pessoa. Quando completa seu tratamento até a alta médica deixa de ter um comportamento imprevisível, deixa de sentir angustia ou ansiedade. Também passa a ter um aumento da capacidade de organização de seus pensamentos, podendo assim estabilizada, receber as terapias que irão ajudá-la a traçar seus novos objetivos e a alcançar suas metas.
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